Na unidade da Gerdau em Ouro Branco, um dos principais processos é a expedição de chapas grossas, o qual necessita-se movimentar e posicionar os produtos sobre veículos de grande porte como carretas e vagões, utilizando pontes rolantes. As pontes rolantes são essenciais para o carregamento dos produtos, porém, apresentam limitações em suas cabines de operação, gerando dificuldade na visualização e centralização da carga sobre os veículos. Uma das causas refere-se ao fato da largura das chapas ser maior do que a largura dos caminhões e vagões. Devido a este problema, existe a necessidade de um operador no piso, próximo ao veículo durante o processo de carregamento.

Neste contexto, há uma interação constante entre o homem e a máquina, visto que dois profissionais executam o processo: um responsável por operar a ponte rolante e outro posicionado no piso. O operador da ponte rolante manuseia os produtos utilizando dois conjuntos de eletroímãs com barras de carga, mantendo a carga suspensa, enquanto o operador no piso orienta o posicionamento das chapas grossas sobre os veículos.

O operador no piso permanece próximo da carga e dos veículos de grande porte durante todo o processo. Essa proximidade é necessária para realizar ajustes, alinhamentos e centralização dos produtos nos veículos, especialmente devido ao ponto cego na cabine e às diferentes dimensões das chapas em relação aos tipos de veículos. No entanto, isso o expõe aos riscos de queda de produtos e outros acidentes com os veículos. 

À vista disso, o desafio busca por soluções que permitam a centralização das cargas nos vagões e caminhões, sem necessidade de exposição do operador de piso a riscos durante o processo. Com isso, objetiva-se garantir a segurança operacional e prevenir acidentes.