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A importância das Provas de Conceito para a inovação aberta entre startups e indústrias

Início Inovação Aberta A importância das Provas de Conceito para a inovação aberta entre startups e indústrias

A Inovação Aberta entre Startups e Indústrias

A inovação é um assunto que permeia o dia a dia de variadas organizações, principalmente, quando falamos de provas de conceito na inovação aberta.

Ela se tornou um valor essencial para que empresas se mantenham competitivas e relevantes em um cenário que se transforma rapidamente e no qual os clientes e stakeholders estão cada vez mais exigentes, tanto com as soluções entregues, quanto com o processo pelo qual elas foram obtidas.

Entretanto, também é senso comum que criar ou melhorar significativamente produtos, processos e modelos de negócio não é algo trivial. 

Exige, entre outras coisas, conhecimento, uma mentalidade aberta ao novo e à experimentação, além de recursos para transformar uma ideia com potencial em realidade.

Nesse contexto, a inovação aberta também tem estado em pauta, uma vez que ela possibilita o protagonismo de diferentes atores compartilhando know-how.

Seja para acelerar a inovação interna ou para expandir o uso da inovação em mercados externos. 

Uma relação que exemplifica essa forma de inovar são as interações entre startups e indústrias, que crescem a passos largos no cenário industrial brasileiro.

As parcerias podem ter formatos e trocas diversas no momento de realizar inovação aberta: 

Troca entre as partes de conhecimento técnico ou sobre o contexto

Codesenvolvimento de uma tecnologia ou solução

Investimento da indústria na startup para diversificação de seu modelo de negócio

Alguns dos benefícios gerados para a indústria ao contratar provas de conceito na inovação aberta:

Por sua vez, as startups ganham a chance de entender diretamente com o cliente, quais são suas principais dores e como suas soluções e expertises poderiam ser aplicadas para gerar maior valor à indústria e, consequentemente, maior receita. 

Entretanto, essa é uma relação que envolve muitos desafios.

Pela natureza do seu modelo de negócio e processos internos, as Startups ainda enfrentam certa desconfiança do mercado.

Dessa forma, há dificuldade de demonstrar sua capacidade de execução e qualidade de entrega, o que pode atrapalhar no estabelecimento de uma parceria com a indústria. 

Essa parceria oferece benefícios à ambas as partes:

Oportunidade de incorporar e desenvolver novas tecnologias e soluções

Aprender novas ferramentas e métodos com as startups

Estimular uma visão empreendedora em seus colaboradores

Por outro lado, indústrias possuem alta complexidade operacional.

Logo, isso dificulta a implantação de novas tecnologias e soluções de forma simples e rápida, principalmente, quando há incerteza sobre o potencial de geração de resultados. 

Ou seja, a oportunidade de testar em escala se torna reduzida nessa relação de negócios.

Entretanto, realizar um experimento (em menor escala), pode ser uma excelente alternativa para entender o potencial da solução e o engajamento da indústria e da startup em uma possível parceria. 

É nesse contexto que se torna evidente a importância das provas de conceito na inovação aberta.

Provas de conceito na inovação aberta entre startups indtechs e indústrias

Provas de Conceito são projetos muito alinhados com o conceito do ciclo Construir-Medir-Aprender – também conhecido como Lean Startup –, amplamente difundido por Steve Blank e que é apoiado em três pilares:

provas de conceito na inovação aberta
  • Durante o desenvolvimento de um produto, o empreendedor não tem nada além de hipóteses que precisam ser comprovadas;
  • Essas hipóteses devem ser testadas em conjunto com os clientes, ou seja, por meio de interações com potenciais usuários, compradores e parceiros;
  • Adoção do desenvolvimento ágil, no qual não há perda de tempo ou de recursos, uma vez que o produto é desenvolvido de forma iterativa e incremental.

Assim, uma prova de conceito permite que as hipóteses mais básicas de uma solução (e. g. premissas funcionais, viabilidade) sejam validadas ou invalidadas de forma ágil e com investimentos menores. 

Além disso, o escopo enxuto traz menos riscos para o negócio, clientes, marcas e/ou operações.

Qual o conceito de Provas de Conceito na inovação aberta?

No Hub FIEMG Lab definimos uma Prova de Conceito como:

“Teste prático, executado em ambiente controlado e curto espaço de tempo, de conceitos, tecnologias ou funcionalidades essenciais de uma solução, com o objetivo de verificar a viabilidade para utilização no dia a dia do cliente e seu potencial de geração de resultados positivos. Seu propósito é validar: premissas funcionais; viabilidade técnica e financeira; identificar potenciais restrições, pontos de atenção e oportunidades. Dessa forma, é possível determinar quais são os esforços para evolução e roll-out da solução, apoiando a decisão de seguir ou não com a solução.”

Numa PoC podemos analisar se algo é:

  • Praticável: compreender se a solução atinge os resultados esperados e se ela é passível de ser escalada;
  • Conveniente: entender se o público-alvo reconhece o valor da solução;
  • Viável: verificar se os ganhos gerados pela solução superam os custos associados à sua implantação e utilização.

Logo, a PoC se encaixa em diferentes contextos associados à inovação. Confira alguns exemplos de provas de conceito executadas via FIEMG Lab:

A Smartscreen realizou uma PoC para apoiar o monitoramento efetivo das telas de peneiramento de uma empresa siderúrgica. 

A falta desse processo gerava perda de eficiência provocada pelas paradas não programadas, devido a rasgos e danos nas telas. 

A solução testada foi uma tela sensorizada, que, de modo rápido, preciso e antecipado, permite o monitoramento da peneira e indica a posição exata da tela danificada. 

Entre os ganhos do projeto estão a redução de tempo de paradas por inspeção e evitar paradas não programadas, aumentando a produtividade do processo ao gerar uma maior disponibilidade operacional do equipamento.

A Tagna realizou uma Prova de Conceito junto à RHI Magnesita que tinha como objetivo apoiar a indústria na melhoria da eficiência energética nos processos de fusão e queima.

Após algumas visitas técnicas para entender a causa raiz do problema, identificou-se a possibilidade de teste de um sistema de controle avançado para reduzir a variabilidade de temperaturas nos fornos, conferindo maior estabilidade ao processo. 

Após 8 semanas de projeto, os resultados foram: 

0 %
redução na variação de temperatura do forno
0 %
redução do consumo de gás

Mas por que fazer uma Prova de Conceito?

O processo de inovação é repleto de riscos e incertezas. 

Diversas ideias são analisadas, hipóteses são levantadas, testadas e refinadas, vários projetos fracassam e apenas alguns prosperam. 

Portanto, quanto mais ideias inovadoras forem levantadas e testadas, maiores serão as chances de desenvolver inovações realmente relevantes. 

Ou seja, é necessário estar aberto a experimentação e ao fracasso. 

E nesse contexto, entendemos fracasso como algo que não funcionou da forma como planejávamos.

A experimentação permite que a indústria se descole dos modelos tradicionais praticados pelo mercado e busque novos caminhos para a competitividade do seu negócio. 

Nesse sentido, também é interessante que as empresas permitam que uma parte dos projetos experimentais sejam realizados mesmo que descolados do planejamento estratégico vigente, o que possibilita que elas respondam mais rápido a mudanças inesperadas do mercado.

A premissa básica de um processo de experimentação é obter o máximo de informações, com o menor esforço possível. 

Para tanto, ela deve ser conduzida de forma estruturada. Vamos retomar o ciclo construir-medir-aprender.

A partir de um problema ou oportunidade, startups e indústrias podem se unir para:

1. Construir hipóteses;

2. Testar se uma solução valida ou invalida as hipóteses levantadas; e,

3. A partir dos resultados e aprendizados entender a viabilidade da solução ou os esforços para atingir a viabilidade.

Os dados gerados durante esse processo irão apoiar a tomada de decisão de indústria e startup e, principalmente, gerar aprendizado. 

Quais são os objetivos de uma Prova de Conceito?

Aprender deve ser um dos principais objetivos das provas de conceito na inovação aberta, seja na visão da indústria ou startup e é o conhecimento gerado que vai fazer com que uma hipótese invalidada não seja um desperdício de recursos das organizações envolvidas. 

Os resultados medidos irão embasar as análises sobre quais caminhos seguir ou não, permitindo um melhor direcionamento de esforços futuros. 

Ressalto que aqui estamos falando de experimentos em escalas menores, com objetivos específicos, porque é isso que irá permitir que nossa ideia evolua de forma eficiente.

Diante do exposto, fica claro que uma PoC entre startup e indústria é um experimento e pode trazer diferentes resultados para cada parte. 

Para a indústria, destaca-se como ganhos nesse tipo de projeto:

Melhor entendimento da expertise técnica da startup, engajamento e preparação para atuar em projetos maiores:

  • Verificação do potencial de uma solução com mais rapidez e menor investimento financeiro quando comparado a uma implantação completa;
  • Demonstração de valor de uma tecnologia ou solução, o que auxilia na defesa de uma futura implementação ao trazer dados e informações que podem auxiliar na liberação de recursos (financeiros, equipe, entre outros) para os próximos passos; e,
  • Aprendizado de novos métodos, ferramentas e conhecimento ao interagir o time interno com os profissionais da startup.

Já as startups têm como benefícios:

  • Compreensão se a indústria e seus processos estão abertos e aptos a trabalhar em parceria com startups;
  • Desenvolvimento ou refinamento de uma solução junto ao cliente final, o que permite uma melhor priorização de funcionalidades e alocação de recursos, além do entendimento do contexto real da aplicação; e,
  • Obtenção de métricas e resultados que podem apoiar a captação de novos parceiros, clientes e investidores, o que contribui para a perenidade da nova empresa.

Além de tudo que já comentamos, o curto espaço de tempo no qual as PoCs são executadas também propicia que os times se mantenham engajados e colaborando durante todo o projeto, o que é essencial para que a inovação aberta gere resultados.

Em resumo, as PoCs podem apoiar a inovação aberta entre startup e indústria porque estimulam a cultura de experimentação nas duas organizações, reforçando a importância do aprendizado constante e incentivando a tomada de decisão baseada em dados.

Conheça nossos playbooks sobre provas de conceito na inovação aberta

Aqui você terá acesso aos nossos lançamentos, playbooks de inovação aberta, vídeos e transmissões com os parceiros do hub e materiais gratuitos para apoiar em suas estratégias e ações.

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Como realizar Provas de Conceito na inovação aberta na prática?

Conheça outros casos reais de provas de conceito realizadas e quais foram os resultados que elas trouxeram para indústrias e startups:

Showcase Challenge FIEMG Lab: nesse evento são compartilhadas 12 soluções testadas no âmbito do Challenge FIEMG Lab com 6 grandes indústrias do cenário mundial (Anglo American, Gerdau, Novo Nordisk, RHI Magnesita e Stellantis), assim como os principais impactos gerados por elas. 

Acesse em: https://youtu.be/Pf_eiLkKB-M

4º INDTalks FIEMG Lab: Cases de provas de conceito entre startups e indústrias: nesse painel startups e indústrias apresentam e discutem quatro provas de conceito desenvolvidas no âmbito do FIEMG Lab 4.0 junto à Anglo American e Gerdau.

Acesse em:  https://youtu.be/Cj3Jp2PWyZ0

Referências

BLANK, Steve. DORF, Bob. The Startup Owner’s Manual. 2012.

CHESBROUGH, H., AND BOGERS, M. (2015). Explicating open innovation: Clarifying an emerging paradigm for understanding innovation. In New Frontiers in Open Innovation, ed. Henry Chesbrough, Wim Vanhaverbeke, and Joel West, pp. 3–28. Oxford, UK: Oxford University Press.

FIEMG LAB. Desenvolvimento de provas de conceito entre startup-indústria: planejamento. Belo Horizonte, 2021.

OCDE. National Innovation Systems. Paris: OCDE, 1997.

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