A Gerdau, em sua unidade florestal, enfrenta desafios significativos devido à presença de pragas exóticas que ameaçam aproximadamente 150 (cento e cinquenta) mil hectares de plantações de Eucalipto. As principais pragas são o Percevejo bronzeado e o Psilídeo de Concha, ambas com um tamanho próximo de 3 milímetros na fase adulta. 

Para realizar o controle e estimar a população de pragas que possam atacar as florestas, a Gerdau instala armadilhas amarelas no campo. Após coleta das armadilhas, um profissional com o auxílio de uma lupa deve fazer a contagem, identificação e sexagem das espécies de insetos coletados.  

Uma das formas utilizadas para combater o crescimento da população das pragas em campo é o controle biológico, técnica que consiste em controlar pragas agrícolas utilizando seu inimigo natural. Para isso, os agentes de controle (parasitóides) são criados em laboratório por meio do parasitismo de ovos das próprias pragas e liberados na floresta. Para produzir os inimigos naturais, existe uma etapa que consiste na contagem dos ovos das pragas. Esse método de análise é feito manualmente com o auxílio de um microscópio, demandando profissionais altamente qualificados e consumindo um tempo significativo na avaliação, o que dificulta uma quantificação precisa e rápida da população de pragas. 

Diante desse cenário, o desafio busca por soluções que realizem a contagem dos ovos das pragas, assim como a identificação da espécie, sexagem e contagem dos indivíduos adultos. Com isso, objetiva-se garantir maior agilidade e precisão nas análises.