Desafio de Inovação Aberta FIEMG – Fiscalização Inteligente de Obras
DESAFIO
FISCALIZAÇÃO INTELIGENTE DE OBRAS
A Gerência de Engenharia, responsabiliza-se pela fiscalização das obras realizadas pelas entidades que compõem o Sistema FIEMG, seguindo três guias operacionais como: 1 – novos empreendimentos e retrofit, 2 – intervenções que geram aumento de receita e 3 – manutenções de grande monta das unidades já existentes, desenvolvendo projetos conceituais, estudos de viabilidade, programas de necessidades a fim de atender seus clientes em alinhamento com o planejamento estratégico do Sistema FIEMG.
Para tal a fiscalização de obras é uma atividade de suma importância do processo de gestão da Gerência de engenharia, iniciando a partir da assinatura do contrato, cumprindo todas as etapas do planejamento à entrega da obra de construção civil, sendo:
1. Início da vigência do contrato – Após assinatura do contrato da empresa vencedora da licitação da obra, incluindo:
1.1. Avaliação dos documentos objetos do contrato pelo fiscal tais como: alvarás, documentos de segurança, documentos legais e técnicos (CNO, PGR, PCMSO, Cronograma de obra e medições, análise de risco, ART’s e documentação dos funcionários.
1.2. Realização da reunião kick off registrada em “ata” com a participação do cliente, engenharia e construtora contratada.
2. Início da obra – Emissão da “ordem de início” registrando o início da obra.
3. Rotina de fiscalização – Acompanhamento das atividades, garantir que o contrato de obra seja executado de acordo com o projeto estabelecido, normas técnicas, regulamentos e legislação vigente, a saber:
3.1. visitas frequentes do fiscal as frentes de trabalho;
3.2. registro das atividades realizadas;
3.3. acompanhamento do cronograma físico e financeiro apresentado;
3.4. inspeção e checklist constante das técnicas e materiais empregados;
3.5. análise e validação dos diários de obra e relatórios fotográficos emitidos pelo contratado;
3.6. análise e aprovação das medições dos serviços devidamente executados;
3.7. monitoramento da equipe, público geral, e estruturas físicas envolvidas com verificação dos requisitos de segurança do trabalho;
3.8. análise de questionamentos possíveis de serem enviados pelo contratado;
3.9. emissão de relatórios e notificações por quaisquer descumprimentos contratuais do fornecedor.
4. Encerramento da obra – checklist final de qualidade do cumprimento do objeto do contrato, incluindo:
4.1. recebimento do databook (projetos as built e manual de uso e operação);
4.2. emissão dos termos de recebimento provisório;
4.3. emissão do termo de recebimento definitivo
4.4. liberação da caução de contrato.
Nesse contexto, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG, por meio da Gerência de Engenharia busca garantir as regularidades técnicas, fiscais e financeiras dos contratos, além de atender aos requisitos legais estabelecidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sendo necessário, portanto, garantir a rastreabilidade das informações pertinentes para os processos de fiscalização realizados pelo órgão.
Atualmente, os fiscais estão divididos entre 106 obras, de diferentes portes, em todo o estado de Minas Gerais. A ausência de padronização dos procedimentos de fiscalização e rotina, falta de rastreabilidade, alto volume de documentos e informações descentralizadas, aliadas a longo tempo em deslocamento e diferentes rotinas dos fiscais, comprometem a qualidade da entrega da fiscalização e cumprimento dos objetivos do planejamento estratégico. As rotinas de fiscalização podem variar de acordo com o tipo e complexidade da obra, necessidades de regulamentação, especialidades técnicas, entre outras especificidades, não existindo assim um modelo único de obra.
Nesse contexto, a fim de viabilizar a atuação dos fiscais e promover maior inteligência as atividades de fiscalização de obras, sendo a lógica de atuação a Segurança, Qualidade e Produtividade nas obras, a FIEMG propõe o desafio em busca de garantir a conformidade dos processos de fiscalização, a rastreabilidade e centralização das informações e a gestão racionalizada das obras.