Os 9 Caminhos na Busca da Inovação na Indústria
A inovação na indústria é um veículo de transformação para aumentar a competitividade da organização a longo prazo.
Mas o que é inovação exatamente? Por que a gestão da inovação é tão importante para as indústrias? E quais diferentes tipos de inovação na indústria existem?
A indústria é um ambiente que requer extrema funcionalidade estrutural e processos integrados. Pela sua particularidade de alto risco, fazer inovação aberta na indústria é diferente e difícil.
Porém, para enfrentar os desafios futuros, as indústrias e sua infraestrutura devem se manter atualizadas. Como fazer isso na prática, sem arriscar recursos, pessoas e o meio em que está inserida?
Para isso, precisamos promover tecnologias sustentáveis inovadoras e garantir o acesso igual e universal à informação e aos mercados financeiros.
Isso traz ao cenário mais prosperidade, mais empregos e garante a construção de sociedades estáveis e prósperas em todo o mundo.
Para apoiar esse ecossistema da inovação aberta, criamos um playbook com foco no planejamento e estratégia de escolha de provas de conceito.
Clique na imagem abaixo e acesso nosso material.
Neste artigo, você vai obter, de uma maneira fácil, informações ricas que partem dessa temática complexa.
CONHEÇA OS 9 CAMINHOS NA BUSCA PELA INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA
Devido ao interesse sobre aspectos da transformação que a inovação aberta proporciona para o crescimento das empresas, resolvi escrever esse texto explicando um pouco mais sobre o que são esses caminhos na busca da inovação, principalmente dentro do ecossistema em que estamos inseridos.
Acreditamos que materiais e artigos como esse, que iremos apresentar, pode ajudar muito quem está dentro de grandes empresas construindo e trilhando meios para inovar, mas não possui acesso a essa informação.
Antes de falarmos dos 9 Caminhos na Busca da Inovação, todo profissional da inovação deve realizar algumas reflexões para executar qualquer tipo de iniciativa. Isso significa desenvolver uma consciência para inovar.
É muito comum grandes empresas e suas áreas de inovação realizarem diferentes atividades, programas, iniciativas, ações (como você quiser chamar) sem refletir qual o propósito e direcionamento daquela ação.
Por isso, antes de colocar energia e recursos em qualquer iniciativa de inovação é fundamental refletir, debater e desenvolver internamente as 4 consciências para inovar. Que são:
1. Consciência da Estratégia: Qual o propósito da iniciativa?
- Exploitation: Quero com essa iniciativa inovar para promover uma melhor alavancagem e aproveitamento maximizado dos recursos e operações? Ou seja, ser mais eficiente com o que já é feito;
- Exploration: Quero com essa iniciativa inovar para prospectar e identificar novas oportunidades para o negócio? Ou seja, trazer a oportunidade de dinheiro novo, novas tecnologias para a corporação.
Essa consciência estratégica está relacionada à ambidestria organizacional.
Ambidestria é a capacidade de se ser igualmente habilidoso com ambas as partes do corpo, ou, ambas as partes de uma organização, com foco na estratégia de inovação. Veja, a palavra “ambidestro” tem origem no Latim, em que ambi significa “ambos” e dext significa “certo”.
Dessa forma, dentro do conceito de ambidestria, uma mesma empresa pode e deve desenvolver as duas habilidades, uma vez que, dependendo do propósito da iniciativa a ser desenvolvida, sua ação será direcionada para o conceito de exploration ou exploitation.
2. Consciência de objetivo: Quais os objetivos de executar essa iniciativa de inovação na indústria?
Esses objetivos podem ser:
- Financeiros;
- Estratégicos;
- Balanceados (Um mix entre financeiro e estratégico).
3. Consciência da direção do fluxo de inovação: de onde viemos e onde queremos chegar com a inovação na indústria?
“De Dentro pra Dentro” – Tem origem dentro da empresa e após finalizada continua dentro da empresa;
“De Dentro pra Fora” – Tem origem dentro da empresa mas após finalizada pode extrapolar as fronteiras da organização e ir para o mercado;
“De Fora pra Dentro” – Tem origem fora da organização e após a ação a intenção é essa inovação ser internalizada de alguma forma.
E, por fim, temos a quarta consciência:
4. Consciência de onde buscar oportunidades: onde a iniciativa vai buscar pela inovação na indústria?
No ambiente interno: dentro da organização;
No ambiente externo: fora da organização – no mercado e ecossistema de inovação.
Após refletir esses quatro elementos, ficará muito mais fácil coordenar e decidir qual o melhor caminho a seguir com os recursos disponíveis na organização ou se tornar consciente dos recursos que precisamos captar.
O Framework da Inovação
E isso fica claro quando plotamos as 4 consciências em um framework como o que consta acima.
À esquerda temos qual o objetivo da iniciativa, embaixo qual a direção do fluxo de inovação, em azul claro se as oportunidades são externas ou internas.
Por fim, a linha pontilhada delimita acima dela as iniciativas orientadas a Exploration (que estão associadas a capacidade gerencial de criação, inovação, experimentação, mudanças, pesquisa e descoberta) ou a Exploitation (estão associadas ao refinamento, adaptabilidade, refinamento de produto e processos).
Com esse framework traçado podemos compreender melhor quais são os 9 caminhos na busca da Inovação.
As possibilidades de iniciativas e formatos são infinitas. Essa aqui é apenas uma das formas de trazer mais clareza sobre as possibilidades e caminhos na hora de tomar decisões para realizar iniciativas e inovar em grandes empresas.
Dessa forma, os caminhos na busca da inovação se configuram em perfis que a empresa pode assumir ao trabalhar a inovação internamente.
Os perfis do framework na jornada da inovação na indústria
1. Explorador Interno
Quando as empresas querem fomentar a cultura de empreendedorismo e geração interna de ideias. Neste caminho a empresa deve estar disposta a fomentar e nutrir as ideias de seus colaboradores;
2. Intraempreendedor
Quando as empresas não apenas fomentam as ideias de seus colaboradores mas também as desenvolvem e as comercializam por meio de recursos internos com objetivo de acelerar a inovação e as oportunidades de negócio;
3. Explorador Externo
Quando as empresas buscam no mercado e no ecossistema de inovação por tecnologias, produtos e modelos de negócios. Os relacionamentos das grandes empresas com startups em programas de Inovação Aberta geralmente ocorrem aqui;
4. Educador
Quando as empresas investem em uma cultura mais empreendedora, educando, incentivando e treinando seus colaboradores com objetivo de impulsionar a inovação, a criatividade, a exposição à tomada de risco e o exercício de saber lidar com fracassos;
5. Venture Builder
Quando a empresa gera um novo negócio (spin-off) sozinha ou com parceiros. Neste caso a inovação se origina internamente, mas com uma alta capacidade da empresa em explorar, validar e executar novos modelos para criar uma spin-off;
6. investidor Estratégico
Quando a empresa desenvolve ações de Corporate Venture Capital e M&A.
Este perfil está atrelado aos objetivos balanceados devido ao fato da empresa atuar não apenas com recursos financeiros, mas também com todo seu conhecimento e abertura de mercado para potencializar as startups nas quais houve investimentos;
7. Aprimorador
Quando a empresa desenvolve programas para otimização e excelência de suas operações utilizando tecnologia e inovação para otimização;
8. Vendedor
Quando a empresa explora seus ativos (patentes, tecnologias etc) com o objetivo de monetizá-los;
9. Investidor Financeiro
Quando a empresa se envolve em investimentos em startups apenas por razões financeiras. Geralmente ocorre em parceria com um VC independente seja como investidora única ou como parte de um pool de investidores.
Construir infraestrutura, promover a industrialização inclusiva e sustentável para fomentar a inovação
A industrialização inclusiva e sustentável, aliada à inovação e infraestrutura , pode desencadear forças econômicas dinâmicas e competitivas que geram mais empregos e renda.
Elas desempenham um papel fundamental na introdução e promoção de novas tecnologias, facilitando o comércio internacional e permitindo o uso eficiente dos recursos.
No entanto, o mundo ainda tem um longo caminho a percorrer para aproveitar totalmente esse potencial.
Os países menos desenvolvidos, em particular, precisam acelerar o desenvolvimento de seu setor manufatureiro se quiserem cumprir a meta de 2030 e aumentar o investimento em pesquisa científica e inovação.
Para contribuir com a inovação sustentável, devemos aprender a pensar de forma sistemática e a trabalhar com cenários futuros.
Para apoiar o desenvolvimento da indústria, o FIEMG Lab proporciona o espaço propícia para inserir inovação aberta entre indústrias e startups.
Se você é um profissional da indústria e quer levar a inovação para dentro do seu setor, conheça as startups que orbitam nosso hub e traga sua equipe para participar das nossas rodadas de conexão nos Speed Datings. Clique no botão abaixo para reservar sua sala de conexão e realizar seu cadastro.
Espero que este texto ajude de alguma forma na execução de iniciativas de inovação mais direcionadas e conscientes com os propósitos da organização e que interajam com o ecossistema de inovação com os objetivos certos para gerar valor para todos os lados.
Se você gostou do que leu, te convido a deixar um comentário, marcando um amigo que trabalha com inovação para ajudá-lo nessa jornada. Seguimos juntos!
*Este texto foi escrito por Gabriella Santa’Anna – Gerência FIEMG Lab, adaptado e inspirado no artigo Harmonizing corporate venturing modes.
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