Startups apresentam soluções para a indústria da mineração
Vale busca projetos que contribuam para redução de ruídos e detecção de materiais não britáveis
Oito startups se reuniram, dia 10/3, no Memorial Minas Gerais Vale, para o Vale Challenge FIEMG Lab. No desafio, a mineradora, que é uma das madrinhas do projeto, busca soluções para dois problemas: a detecção de não britáveis e matacão e o monitoramento e redução de ruídos.
O desafio de monitoramento e redução de ruídos foi apresentado pelo engenheiro sênior de Manutenção da Vale, Luís Renato Ferreira. “O objetivo é conseguir uma operação com o menor nível de percepção de ruídos por parte das comunidades vizinhas”, afirmou. Já o engenheiro Gilmar Zacarias, explicou a detecção de não britáveis e matacão. “A solução precisa evitar a entrada de materiais não britáveis nos britadores para ampliar a segurança e eficácia das operações”, contou.
A gerente do projeto Mariana Yazbeck, contou que o objetivo do desafio é conectar a indústria com as startups, além de prepará-las para esse relacionamento. “Queremos promover a competitividade da indústria mineira por meio da inovação. A partir dessa iniciativa, serão feitos mais que negócios, estamos fomentando a cultura da inovação. E o FIEMG Lab demonstra que a indústria está acreditando na inovação”, disse.
O gerente de Transformação Digital da Vale, Leonardo Rodrigues, contextualizou a necessidade de atualizar a cultura corporativa. “Hoje o modelo de negócio de ‘ter’ não faz mais sentido e o mais importante é como você vai oferecer uma experiência. As startups têm as ideias, têm agilidade, mas pouco espaço no mundo real e é isso que a FIEMG possibilita hoje. O potencial competitivo não está somente em ‘ter’, mas em como colaborar com a indústria e a sociedade”.
Das startups participantes, três foram selecionadas para participarem dos procedimentos de contratação e terão acompanhamento técnico pelas próximas oito semanas. Para trabalharem com o desafio do monitoramento de ruído, a selecionada foi a ISQ Brasil. Já para o desafio dos materiais não britáveis, a SVA Tech e a Subiter seguem no projeto.